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Claudio Rufino, Pós Graduado em Gestão Empresarial (MBA-Gestão Empresarial), Bacharel em Ciências Contábeis, Técnico em contabilidade, professor de contabilidade, Educador Financeiro, Graduando em Ciências Juridicas. Na década de 90 formado em "Técnico em Contabilidade" precisamente no ano de 1992 pelo Colégio Cenecista Professor Henrique José de Souza(CNEC), no estado do Rio de Janeiro. Pós Geaduado em Gestão Empresarial - MBA pela Universidade Ibirapuera, Graduado em Ciências Contábeis pela FASUP - FACULDADE SUDOESTE PAULISTANO - São Paulo - SP. Atuando como Empresário Contábil na Zona Sul de São Paulo. Atuante na área contábil desde 1993, somando conhecimentos para obter resultados com excelência e qualidade. Claudio Rufino, desde 1993 prestando serviços com excelência e qualidade. www.fcscontabeis.com.br https://www.facebook.com/fcscontabeis
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Texto Comportamental

Por Maria Bernadete Pupo

Não é de hoje que ouvimos relatos, reclamações e exclamações de empresários e líderes queixando-se da falta de comprometimento dos seus funcionários.Já há algum tempo que venho pesquisando e avaliando o dia-a-dia das pessoas no que se refere a esse fator e foi durante a realização de um treinamento que tive a oportunidade de participar de uma dinâmica chamada “Escravos de Jó”,onde todos, sentados e reunidos em formato de roda,com um copinho de plástico nas mãos,cantavam a música “Escravos de Jô”

Aquilo continuava constante e mecanicamente, sem que ao menos as pessoas respeitassem as paradas e as pausas que a música assim as exigia. E, naquele momento pude perceber claramente a diferença entre envolvimento e comprometimento.

Se pararmos para pensar, veremos que as pessoas envolvidas dançam conforme a música, ou seja, seguem à risca aquilo que lhes é conferido, uma vez que a responsabilidade pelo feito é sempre do outro, e nunca delas.

Isso acontece porque as pessoas, em geral, têm limitações para avaliar situações que envolvem muitas alternativas e acabam saindo do foco, seja por sua simplicidade ou pela baixa exigência de esforços. Essa visão parcial de um complexo sistema é responsável por grande parte dos fracassos profissionais. Quando falamos em fracassos, não devemos nos ater somente à força de trabalho e sim à liderança, pois esta exerce um papel primordial para estimular o envolvimento e o comprometimento da equipe.

Faço aqui um parêntese para relatar um típico caso de envolvimento e comprometimento baseado no filme “O Diabo Veste Prada” onde a protagonista Andy, inicialmente atua como profissional envolvida, fazendo tudo o que lhe é pedido, esperando a todo momento elogios, quando na verdade ela está cumprindo o papel para o qual foi contratada- características mínimas esperadas por qualquer empregador. Após alertada por um colega de trabalho, ela muda sua atitude e seu comportamento. A partir daí ela se envolve e se compromete, ou seja, realiza bem suas tarefas e, além disso, agrega valor. O maior exemplo de valor está no momento em que sua superior lhe dá o desafio de encontrar o livro do Harry Potter para as filhas. O desafio e a demonstração de pró-atividade foram tão grandes, que ela não só conseguiu o livro(envolvimento, mínimo esperado), como também tomou a iniciativa de despachá-lo para as filhas de forma que pudessem ler durante a viagem (comprometimento – agregar valor ao trabalho), ou seja, gerou resultado acima do esperado.

Talvez possamos dizer que ser envolvido é fazer o que as pessoas mandam e ser comprometido é fazer o de que as pessoas precisam.

Devemos ter em mente que o nosso sucesso e o sucesso da organização dependem da forma como se constroem valores. Portanto, o sucesso ou o fracasso é responsabilidade de ambos. Porém, como quem faz a empresa são as pessoas, acabamos sendo analisados e avaliados constantemente por nossos parceiros e colegas e, nesse caso, podemos dizer ainda que envolvimento e comprometimento estão ligados às ações de compreensão ou de julgamento que as pessoas fazem de si mesmas e uns com os outros baseados em fatos e ações, e dependendo do comportamento adotado, poderá reproduzir o sucesso ou o fracasso de nós mesmos.

Dessa forma, é nosso dever ficarmos atentos a tudo o que acontece a nossa volta. Precisamos fazer leituras do ambiente onde vivemos, estabelecendo compromissos e acima de tudo definindo foco e objetivos para nossa vida.

Dessa forma, estaremos construindo nossas ações de forma sólida e deixando nossa marca positiva, como fez a Andy quando concretizou o objetivo proposto, quando ingressou na empresa e quando julgou realizado, partiu para o próximo desafio, contando com as referências positivas de sua verdadeira líder, o que contribuiu para estimular o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Histórias como essas nos levam à reflexão sobre nosso verdadeiro papel enquanto “ser” e enquanto profissional, que efetivamente veio para cumprir missão. E nossa missão é a de construir nossa vida calcada em carreira sólida e baseada em valores.

Colaboração: Professora Gabriela Ribeiro

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